Gonçalo Paciência chega, Layún sai. O que o FC Porto vai ganha e perder com estas mudanças.
A poucos dias do fecho do mercado de transferências, ficamos hoje a saber que o empréstimo de Gonçalo Paciência terminou mais cedo que o previsto para reforçar a frente de ataque do FC Porto, e que Layún acabou mesmo por sair, tendo sido cedido por empréstimo ao Sevilla até ao fim da época. Com estas mexidas, ficará o FC Porto a ganhar ou a perder?
Entrada de Gonçalo:
Gonçalo Paciência, de 23 anos, é uma promessa à espera da sua maior oportunidade, que parece agora ter chegado. As carências do plantel, a situação financeira do clube e as suas boas exibições foram a "chave" para que o ponta-de-lança regressasse finalmente a casa depois de ter andado de empréstimo em empréstimo.
Gonçalo marcou nesta temporada, ao serviço do Vitória de Setúbal, 11 golos, tendo um deles sido contra o Sporting, no passado Sábado.
Em comparação com Aboubakar, o Gonçalo tem uma percentagem de remates enquadrados com a baliza mais baixa (35% contra 50%), contudo a concretização de ocasiões flagrantes é superior à do camaronês (71% contra 50%). Gonçalo Paciência faz muitos lances individuais, o que se reflecte nas estatísticas; é o ponta-de-lança da Liga NOS com mais dribles eficazes (2,4 por jogo), mas é também o pontas-de-lança das principais ligas da Europa que perde mais vezes a bola (47.9%). Olhando para estes números, Gonçalo tem de melhorar a sua pontaria à baliza e tem de saber quando soltar a bola.
Saída de Layún:
Layún fez uma primeira época muito boa, tendo sido o jogador do plantel que fez mais assistências, o que levou a que o FC Porto comprasse o jogador. Com a chegada de Alex Telles, Layún passou para segundo plano e nesta época deixou claramente de fazer parte das primeiras escolhas, tendo Ricardo, Alex Telles e Maxi à sua frente. Graças à sua grande polivalência, Sérgio Conceição já o pôs a jogar a médio e a extremo, mas a sua vontade de jogar mais minutos para ser convocado para o mundial pode ter originado a sua saída.
O FC Porto iria sentir a falta do Layún da primeira época, não do Layún da época e meia anterior. Se soubéssemos o que sabemos hoje, provavelmente o FC Porto não teria comprado o jogador.
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