FC Porto 1-3 Besiktas: Entrada na Champions com o pé esquerdo.

  
Catarina Morais / Kapta +
  Depois de 5 vitórias e 0 golos sofridos nas primeiras 5 jornadas da Liga NOS, o FC Porto perdeu por 3-1 perante o adversário mais forte até ao momento: o Besiktas. O golo do FC Porto foi marcado por Tosik na própria baliza, e os golos do Besiktas foram marcados por Talisca, Tosun e Babel.
  Com Ricardo a defesa direito e Soares a fazer companhia a Marega na frente de ataque, foi do FC Porto que apareceu o primeiro lance de perigo; Marega rematou à figura de Fabri.
  Aos 13 minutos de jogo, numa jogada de transição por parte do bicampeão turco, Ricardo Quaresma fez um cruzamento perfeito para a cabeça de Talisca. Estava feito o 0-1
  Os espaços deixados no meio-campo por estarem apenas Danilo e Óliver a jogar a meio do terreno, deixavam  com que a equipa do Besiktas chegasse mais rapidamente à grande área do FC Porto, mas o FC Porto tentou reagir ao golo sofrido. Óliver mandou uma bola ao poste e o golo surgiu pouco mais tarde, num canto, onde Tosic colocou a bola no fundo da baliza errada.
  Com o resultado novamente igualado, a intensidade do jogo subiu, e 7 minutos depois do golo do empate, Tosun rematou de fora da grande área e voltou a colocar o Besiktas em vantagem.
  Estava claro para toda a gente que o FC Porto, apesar de estar forte ofensivamente, não tinha a posse do meio-campo e haviam muitos espaços para os turcos. Sérgio Conceição decidiu povoar o meio-campo ao mudar do 4-4-2 para o 4-3-3 ao tirar Óliver e Corona para colocar em campo A. André e Otávio.
  A mudança do sistema tático só melhorou o jogo do FC Porto que impediu que o Besiktas chegasse perto da baliza de Casillas e continuou a fazer de tudo para chegar ao golo, contudo os jogadores tinham dificuldades em criar lances de finalização, à excepção do cabeceamento de marcano que encontrou Ozyakup e do remate de Soares, após excelente passe de Brahimi, que foi defendido por Fabri.
  Com o jogo a chegar perto do apito final e com a sua equipa em desvantagem, Sérgio Conceição decidiu por a equipa a jogar novamente em 4-4-2. Com novamente mais espaço no meio-campo, Babel marcou o terceiro e último golo da partida.
  Resultado pesado para o que o FC Porto fez ao longo do jogo, mas ficaram algumas coisas a reter; o 4-4-2 resulta bem contra a grande maioria das equipas do nosso campeonato, mas contra adversários mais fortes o 4-3-3 parece ser o esquema tático ideal para mandar no jogo sem expor a defesa em demasia.
  O próximo jogo está marcado para o próximo domingo, em casa do Rio Ave. Mais um jogo complicado.

Mais:
-Brahimi: O argelino esteve muito bem neste jogo, tanto a driblar os adversários com a assistir os colegas.

-Óliver: Foi o melhor jogador em campo na primeira parte. Distribuiu o jogo com muita classe e esteve mesmo perto de marcar. Pena ter saído ao intervalo.

Menos: 
-Sérgio Conceição: O nosso timoneiro esteve bem em todos os jogos da liga e não nos podemos esquecer que está a ter melhores resultados do que na época passada apesar de não ter tido nenhum reforço que desse algo novo à equipa, mas o jogo de hoje foi um caso à parte. O sistema tático e a estratégia usada não estavam a funcionar como o pretendido e fez bem ao mudar o sistema tático ao intervalo, contudo voltou a mudar o sistema para o 4-4-2 e voltaram a perder o controlo do meio-campo e sofreram mais um golo. Que este jogo sirva de aprendizagem. 

-Ineficácia: Apesar do FC Porto ter atacado muito, a eficácia das jogadas foi muito baixa. O último passe falhou muitas vezes e as finalizações não foram boas. Foi também por isso que perdemos este jogo.




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